sexta-feira, maio 13, 2011

cadernos de konstantin gravrílich II

Galgo os trilhos da poeira em que os pardais se sacodem,
Assim o gesto de matar uma gaivota é
Isso apenas, o de quem mata uma gaivota e não a
Viperina moça que corre, vestida de branco, banhada em
Óleo que escorre e não se agarra à pele, que
Tropeça como eu nas pedras imóveis,
Antigas.

K. G. Tréplev

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